sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Trabalho de grupo 12I

Temas para o trabalho de grupo:

Todos os grupos devem colocar questões sobre cada um dos temas/objetivos.
O trabalho deverá consistir na exploração dessas questões.
O resultado final do trabalho deverá ser uma apresentação em PowerPoint que servirá de base a uma exposição oral.
Na exposição oral todos os membros do grupo devem intervir (as intervenções deverão ocupar o mesmo tempo). A exposição tem que ser espontânea, não deve consistir na leitura do PowerPoint.

Fases do trabalho:
1. Pesquisa documental.
2. Exploração dos materiais - construção de mapas conceptuais (num mínimo de 3). Os mapas conceptuais deverão cobrir todos conteúdos trabalhados e devem ser usados  na construção do PowerPoint (podem ser segmentados).
3. Construção do PowerPoint.
4. Preparação da exposição oral.
5. Exposição oral.

Outros blogues com informação relevante:



Tema 1- O sistema nervoso e a construção do conhecimento

1. Compreender a importância do corpo como lugar de construção do conhecimento: a fisiologia nervosa no Homem.
2. Descrever a estrutura do sistema nervoso (central e periférico).
3. Descrever o funcionamento do sistema nervoso central.
4. Descrever a estrutura do cérebro e o funcionamento de cada uma das principais áreas cerebrais.
5. Explicar a forma como o cérebro processa o pensamento racional.

Tema 2- O sistema nervoso e a construção do conhecimento: os mecanismos da percepção
1. Compreender a importância do corpo como lugar de construção do conhecimento: a fisiologia nervosa no Homem.
2. Explicar o que são as sensações.
3. Explicar o que é a percepção (distinguir percepção e sensação).
4. Descrever a estrutura fisiológica do sistema auditivo (a estrutura do ouvido e da ligação do ouvido ao cérebro).
5. Descrever a forma como o cérebro processa a audição.
6. Descrever a estrutura fisiológica do sistema visual (a estrutura do olho e da ligação do olho ao cérebro).
7. Descrever a forma como o cérebro processa a visão.


Tema 3. O inato e o adquirido: a evolução da espécie humana 

1. Compreender a relação complexa entre inato e adquirido na construção do conhecimento humano e na evolução do ser humano.
2.  Explicar o que é o ADN, o gene e o património genético.
3. Descrever o processo de hominização e humanização.
4. Explicar o que é a cultura.
5. Explicar a importância da cultura na evolução da espécie humana.


Tema 4. O inato e o adquirido: o desenvolvimento do ser humano (do indivíduo)
1. Distinguir filogénese e ontogénese, explicando cada um dos conceitos.
2. Responder à questão: em que medida se pode afirmar que a ontogénese repete a filogénese?
3. Explicar a importância da socialização no desenvolvimento do ser humano.
4. Descrever o desenvolvimento do ser humano de acordo com Piaget. 
5. Explicar a importância das aprendizagens (do adquirido) no desenvolvimento do ser humano.
6. Responder à questão de saber qual o peso dos genes no desenvolvimento da personalidade.


Tema 5. O conhecimento científico 
1. Explicar o que é a ciência, distinguindo-a do senso comum, atendendo às suas principais características.
2. Explicar o método experimental atendendo a cada uma das suas fases.
3. Descrever 2 aplicações do método experimental (2 experiências científicas).
4. Explicar porque é que podemos confiar na ciência.
5. Explicar a evolução da ciência de acordo com a teoria epistemológica de Karl Popper.
6. Explicar a evolução da ciência de acordo com a teoria epistemológica de Thomas Kunh.
7. Comparar as 2 teorias.

Tema 6. Inteligência – humana e artificial
1. Investigar sobre o conceito de Inteligência: será o homem o único ser inteligente?
2. Definir o conceito de inteligência (deve abranger todas as formas de inteligência, humana e animal).
3. Explicar o que caracteriza a inteligência humana.
4. Explicar a teoria das inteligências múltiplas.
5. Responder à questão: o cérebro humano é um computador? 
6. Explicar o que é a inteligência artificial e os seus diversos usos: as tecnologias contemporâneas e a sua intervenção em todas as esferas do pensamento e da acção humanas. 
7. Explorar o problema de saber se a informática pode simular a inteligência (animal e humana).

Tema 7. A emoção
1. Definir emoção.
2. Relacionar o conceito de emoção com o conceito de motivação.
2. Explicar o funcionamento das emoções a partir da perspectiva de António Damásio.
3. Descrever o caso de Phineas Cage e as suas implicações, de acordo com António Damásio.
4. Relacionar as emoções com os processos racionais.
4. Explicar a inteligência emocional de acordo com Daniel Goleman.
5. Responder à questão (tendo em conta os dados recolhidos sobre os processos emocionais): o cérebro humano é um computador? Os computadores poderão desenvolver processos emocionais?


Questões sobre o conhecimento

1 - Faça a lista das 10 coisas em que mais acredita. Justifique.

2 - Faça a lista das 10 coisas em que não acredita. Justifique.

3 - Porque existe o ser e não o nada? Justifique.


4 - Temos que acreditar naquilo que nos é dito pela ciência? Porquê?

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

12G - Trabalho de Grupo Módulo 6

Temas para o trabalho de grupo:

Todos os grupos devem colocar questões sobre cada um dos temas/objetivos.
O trabalho deverá consistir na exploração dessas questões.
O resultado final do trabalho deverá ser uma apresentação em PowerPoint que servirá de base a uma exposição oral.
Na exposição oral todos os membros do grupo devem intervir (as intervenções deverão ocupar o mesmo tempo). A exposição tem que ser espontânea, não deve consistir na leitura do PowerPoint.

Fases do trabalho:
1. Pesquisa documental.
2. Exploração dos materiais - construção de mapas conceptuais e/ infografias (num mínimo de 3). Os mapas conceptuais/ Infografias deverão cobrir todos conteúdos trabalhados e devem ser usados  na construção do PowerPoint (podem ser segmentados).
3. Construção do PowerPoint.
4. Preparação da exposição oral.
5. Exposição oral.

Outros blogues com informação relevante:



Documentos sobre os temas:
https://drive.google.com/drive/folders/0B0lLvnZ7BTIGQlE2RGJfZlh1bDQ?usp=sharing

Instrumentos de trabalho:
Como se fazem mapas conceptuais?
Como se faz um PowerPoint?
Como se fazem infografias

TEMAS:

Tema 1- O sistema nervoso e a construção do conhecimento

1. Compreender a importância do corpo como lugar de construção do conhecimento: a fisiologia nervosa no Homem.
2. Descrever a estrutura do sistema nervoso (central e periférico).
3. Descrever as diversas áreas do sistema nervoso central e o seu funcionamento.
4. Descrever a estrutura do cérebro e as funções de cada uma das principais áreas cerebrais. (Espinal Medula; Troco cerebral, Bolbo Raquidiano, Cerebelo; O encéfalo e os seus diversos níveis; O Córtex cerebral e os  Hemisférios cerebrais; Os Lobos  cerebrais; as Áreas primárias e as Áreas secundárias).
5. Explicar a forma como o cérebro processa o pensamento racional: o córtex pré-frontal.

Links para explorar o tema:
A estrutura do sistema nervoso:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
O Encéfalo
O Cérebro
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
Os lobos cerebrais
O Cérebro - Apresentação
O sistema límbico
A evolução do cérebro humano
Paciente toca guitarra durante uma operação ao cérebro.


Tema 2- O sistema nervoso e a construção do conhecimento: os mecanismos da percepção
1. Compreender a importância do corpo como lugar de construção do conhecimento: os mecanismos da percepção.
2. Explicar o que são as sensações.
3. Explicar o que é a percepção (distinguir percepção e sensação).
4. Descrever a estrutura fisiológica do sistema auditivo (a estrutura do ouvido e da ligação do ouvido ao cérebro).
5. Descrever a forma como o cérebro processa a audição.
6. Descrever a estrutura fisiológica do sistema visual (a estrutura do olho e da ligação do olho ao cérebro).
7. Descrever a forma como o cérebro processa a visão.

Links para explorar o tema:
A estrutura do sistema nervoso:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
O Encéfalo
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
Os lobos cerebrais
O Cérebro - Apresentação
A Percepção (introdução)
Como os cegos 'vêem' através da audição
Aparelho auditivo que transmite som através da mandíbula


Tema 3. O inato e o adquirido: a evolução da espécie humana 

1. Compreender a relação complexa entre inato e adquirido na construção do conhecimento humano e na evolução do ser humano.
2.  Explicar o que é o ADN, o gene e o património genético.
3. Descrever o processo de hominização e humanização.
4. Explicar o que é a cultura.
5. Explicar a importância da cultura na evolução da espécie humana.

Links para explorar o tema:
A Evolução da Espécie Humana
A história da inteligência como nunca a tínhamos ouvido contar
Carl Sagan Dragões do Éden


Tema 4. O inato e o adquirido: o desenvolvimento do ser humano (do indivíduo)
1. Distinguir filogénese e ontogénese, explicando cada um dos conceitos.
2. Responder à questão: em que medida se pode afirmar que a ontogénese repete a filogénese?
3. Explicar a importância da socialização no desenvolvimento do ser humano.
4. Descrever o desenvolvimento do ser humano de acordo com Piaget. 
5. Explicar a importância das aprendizagens (do adquirido) no desenvolvimento do ser humano.
6. Responder à questão de saber qual o peso dos genes no desenvolvimento da personalidade.

Links para explorar o tema:
O que nos torna humanos?
A teoria construtivista de Piaget
Torne o seu filho mais inteligente


Tema 5. O conhecimento científico 
1. Explicar o que é a ciência, distinguindo-a do senso comum, atendendo às suas principais características.
2. Explicar o método experimental atendendo a cada uma das suas fases.
3. Descrever 2 aplicações do método experimental (2 experiências científicas).
4. Explicar porque é que podemos confiar na ciência.
5. Explicar a evolução da ciência de acordo com a teoria epistemológica de Karl Popper.

Links para explorar o tema:
A ciência moderna
O Método Científico (introdução)
(artigo mais desenvolvido sobre o método científico:) https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico

Fundamentos da teoria epistemológica de Karl Popper:
 O Método Hipotético-Dedutivo
Verificacionismo e Falsificacionismo


Tema 6. Inteligência – humana e artificial

1. Investigar sobre o conceito de Inteligência: será o homem o único ser inteligente?
2. Definir o conceito de inteligência (deve abranger todas as formas de inteligência, humana e animal).
3. Explicar o que caracteriza a inteligência humana.
4. Explicar a teoria das inteligências múltiplas.
5. Responder à questão: o cérebro humano é um computador? 
6. Explicar o que é a inteligência artificial e os seus diversos usos: as tecnologias contemporâneas e a sua intervenção em todas as esferas do pensamento e da acção humanas. 
7. Explorar o problema de saber se a informática pode simular a inteligência (animal e humana).

Links para explorar o tema:
'Transcendence' - Para além da Humanidade?
As emoções e a inteligência artificial

Tema 7. A emoção
1. Definir emoção.
2. Relacionar o conceito de emoção com o conceito de motivação.
2. Explicar o funcionamento das emoções a partir da perspectiva de António Damásio.
3. Descrever o caso de Phineas Cage e as suas implicações, de acordo com António Damásio.
4. Relacionar as emoções com os processos racionais.
4. Explicar a inteligência emocional de acordo com Daniel Goleman.
5. Responder à questão (tendo em conta os dados recolhidos sobre os processos emocionais): o cérebro humano é um computador? Os computadores poderão desenvolver processos emocionais?

Links para explorar o tema:
 As emoções e a inteligência artificial

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Trabalho de grupo 11L

Tema: a arte e a democracia





Ver o projeto: 'Art of democracy'


Pintura urbana de Ron English

O trabalho consistirá em 4 produtos distintos (mas interligados):

1. Uma exposição oral. O grupo deverá construir uma apresentação em PowerPoint (ou noutro suporte equivalente) que servirá de base à exposição oral.

2. A recriação de uma obra de arte seguindo o exemplo de Vik Muniz e de Ron English. Essa recriação deve ter em conta as questões 9-12 apresentadas a seguir. A obra de arte a escolher deverá poder ter uma leitura política.

3. Criação de um cartaz  com base na recriação da obra de arte. O cartaz deve ser construído tendo em conta a resposta que o grupo der à questão 9.

Os elementos gráficos trabalhados nos pontos 2 e 3 devem servir de base à construção do PowerPoint (ponto 1). 

4. Um relatório do trabalho com uma componente coletiva e uma componente individual.

Questões a explorar na apresentação oral:
1. O que é o totalitarismo?
2. O que é a democracia?
3. Que tipos de democracia existem?
4. Quais são os valores fundamentais da democracia?

5. Qual a relação entre a arte e a sociedade?
6. Qual a relação entre a arte e a política?
7. A arte pode contribuir para que os indivíduos se tornem melhores cidadãos?
8. Como terá que ser uma sociedade justa? Essa sociedade poderá não ser democrática?
9. Como é que a arte poderá contribuir para a construção dessa sociedade?
10. A nossa sociedade é justa (plenamente democrática)?
11. Quais são os problemas mais graves da nossa democracia?
12. Como é que se poderão resolver esses problemas?
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Trabalho de grupo 12G

Temas para o trabalho de grupo:

Todos os grupos devem colocar questões sobre cada um dos temas/objetivos.
O trabalho deverá consistir na exploração dessas questões.
O resultado final do trabalho deverá ser uma apresentação em PowerPoint que servirá de base a uma exposição oral.
Na exposição oral todos os membros do grupo devem intervir (as intervenções deverão ocupar o mesmo tempo). A exposição tem que ser espontânea, não deve consistir na leitura do PowerPoint.

Fases do trabalho:
1. Pesquisa documental.
2. Exploração dos materiais - construção de mapas conceptuais (num mínimo de 3). Os mapas conceptuais deverão cobrir todos conteúdos trabalhados e devem ser usados  na construção do PowerPoint (podem ser segmentados).
3. Construção do PowerPoint.
4. Preparação da exposição oral.
5. Exposição oral.


Tema 1- O sistema nervoso e a construção do conhecimento

1. Compreender a importância do corpo como lugar de construção do conhecimento: a fisiologia nervosa no Homem;
2. Descrever a estrutura do sistema nervoso (central e periférico).
3. Descrever o funcionamento do sistema nervoso central.
4. Descrever a estrutura do cérebro e o funcionamento de cada uma das principais áreas cerebrais.
5. Explicar a forma como o cérebro processa as emoções.
6. Explicar a forma como o cérebro processa a percepção (audição, olfato, tacto, visão).
7. Explicar a forma como o cérebro processa o pensamento racional.

Tema 2. O inato e o adquirido: a evolução da espécie humana 

1. Compreender a relação complexa entre inato e adquirido na construção do conhecimento humano e na evolução do ser humano.
2.  Explicar o que é o ADN, o gene e o património genético.
3. Descrever o processo de hominização e humanização.
4. Explicar o que é a cultura.
5. Explicar a importância da cultura na evolução da espécie humana.


Tema 3. O inato e o adquirido: o desenvolvimento do ser humano (do indivíduo)
1. Distinguir filogénese e ontogénese, explicando cada um dos conceitos.
2. Responder à questão: em que medida se pode afirmar que a ontogénese repete a filogénese?
3. Explicar a importância da socialização no desenvolvimento do ser humano.
2. Descrever o desenvolvimento do ser humano de acordo com Piaget. 
3. Descrever o desenvolvimento do ser humano de acordo com Freud.
4. Comparar os estádios do desenvolvimento das teorias de Freud e de Piaget.
5. Explicar a importância das aprendizagens (do adquirido) no desenvolvimento do ser humano.
6. Responder à questão de saber qual o peso dos genes no desenvolvimento da personalidade.


Tema 4. O conhecimento científico 
1. Explicar o que é a ciência, distinguindo-a do senso comum, atendendo às suas principais características.
2. Explicar o método experimental atendendo a cada uma das suas fases.
3. Descrever 2 aplicações do método experimental (2 experiências científicas).
4. Explicar porque é que podemos confiar na ciência.
5. Explicar a evolução da ciência de acordo com a teoria epistemológica de Karl Popper.
6. Explicar a evolução da ciência de acordo com a teoria epistemológica de Thomas Kunh.
7. Comparar as 2 teorias.

Tema 5. Inteligência – humana e artificial
1. Investigar sobre o conceito de Inteligência: será o homem o único ser inteligente?
2, Definir o conceito de inteligência (deve abranger todas as formas de inteligência, humana e animal).
3. Explicar o que caracteriza a inteligência humana.
4. Explicar a teoria das inteligências múltiplas.
5. Responder à questão: o cérebro humano é um computador? 
6. Explicar o que é a inteligência artificial e os seus diversos usos: as tecnologias contemporâneas e a sua intervenção em todas as esferas do pensamento e da acção humanas. 
7. Explorar o problema de saber se a informática pode simular a inteligência (animal e humana).




domingo, 11 de outubro de 2015

O homem como animal político





Biografia de Aristóteles:

Aristóteles (384–322 a.C) foi um importante filósofo grego. Um dos pensadores com maior influência na cultura ocidental. Foi aluno e discípulo do filósofo Platão. Elaborou um sistema filosófico no qual abordou e pensou sobre praticamente todos os assuntos existentes, como a geometria, física, metafísica, botânica, zoologia, astronomia, medicina, psicologia, ética, drama, poesia, retórica, matemática, e sobretudo lógica.




sábado, 10 de outubro de 2015

As características fundamentais da Pessoa

Características fundamentais da Pessoa

"O termo "pessoa" designa o ser humano enquanto sujeito moral. E ser um sujeito moral significa possuir consciência moral, isto é, ser capaz de discriminar claramente entre o que é o bem e o que é o mal, o que é justo e o que é injusto, o que deve e o que não deve fazer.
E. Mounier desenvolve a sua concepção de pessoa a que atribui os seguintes traços caracterizadores:

1º Singularidade - As pessoas têm uma realidade interior que as faz ser aquilo que são. Para além do aspecto físico e dos comportamentos que executam e em que manifestam influências da exterioridade social, cada ser humano tem uma identidade, isto é, um núcleo substantivo particular e permanente que constitui propriamente o seu eu. É esta singularidade ou identidade que distingue cada pessoa de todas as demais.

2º Dignidade - A pessoa é um valor incomensurável. Ela ocupa o lugar cimeiro no conjunto dos seres do universo, não se submetendo em dignidade a nenhum deles. Diferentemente dos outros seres, que apresentam graus relativos de valor, a pessoa é a mais elevada forma de existência e tem valor absoluto.

3º Liberdade - Ser homem é ser livre. Ainda que condicionada, a liberdade é um elemento constitutivo da pessoa. Os condicionalismos não podem ser vistos como limites, antes como um espaço em que o ser humano se situa para exercer a sua autonomia.

4º Abertura - A singularidade da pessoa não invalida o seu constante diálogo com os outros. A
pessoa é um ser aberto, tendo a possibilidade de sair de si em direção ao outro, de adoptar as suas perspectivas e comungar os seus pontos de vista. Os outros não são um entrave relativamente ao eu, mas uma possibilidade de crescimento.

5º Proximidade - A pessoa estabelece com os outros indivíduos um vínculo de proximidade, sentindo-se solidária e manifestando-lhe simpatia e amizade. Sendo solidária, a pessoa irmana-se, dá-se aos outros.

6º Compromisso - A identidade da pessoa forma-se pelas convicções que tem, pelos deveres que assume e pelas promessas partilhadas e em que investe a sua liberdade.

7º Crítica - A pessoa dispõe de uma dimensão crítica com que avalia os mais diversos aspectos da vida, procurando transformá-la de acordo com aquilo em que acredita."
In Um outro olhar sobre o mundo, Manual de Filosofia  10º ano.

Atividades:

1. Construa um mapa conceptual interpretativo do texto.




sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A Pessoa




Texto 1
O que é uma pessoa?

É possível dar à expressão "ser humano" um significado preciso. Podemos usá-la como equivalente a "membro da espécie Homo sapiens". A questão de saber se um ser pertence a determinada espécie pode ser cientificamente determinada por meio de um estudo da natureza dos cromossomas das células dos organismos vivos. Neste sentido, não há dúvida que, desde os primeiros momentos da sua existência, um embrião concebido a partir de esperma e óvulo humanos é um ser humano; e o mesmo é verdade do ser humano com a mais profunda e irreparável deficiência mental — até mesmo de um bebé anencefálico (literalmente sem cérebro).
Há outra definição do termo "humano", proposta por Joseph Fletcher, teólogo protestante e autor prolífico de escritos sobre temas éticos. Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou "indicadores de humanidade", que inclui o seguinte:

                           Autoconsciência
                           Autodomínio
                           Sentido do futuro
                           Sentido do passado
                           Capacidade de se relacionar com outros
                           Preocupação pelos outros
                           Comunicação
                           Curiosidade

É este o sentido do termo que temos em mente quando elogiamos alguém dizendo que "é muito humano" ou que tem "qualidades verdadeiramente humanas". Quando dizemos tal coisa não estamos, é claro, a referir-nos ao facto de a pessoa pertencer à espécie Homo
Sapiens que, como facto biológico, raramente é posto em dúvida; estamos a querer dizer que os seres humanos possuem tipicamente certas qualidades e que a pessoa em causa as possui em elevado grau.
Estes dois sentidos de "ser humano" sobrepõem-se mas não coincidem. O embrião, o feto subsequente, a criança gravemente deficiente mental e até mesmo o recém-nascido, todos são indiscutivelmente membros da espécie Homo sapiens, mas nenhum deles é autoconsciente nem tem um sentido do futuro ou a capacidade de se relacionar com os outros. Logo, a escolha entre os dois sentidos pode ter implicações importantes para a forma como respondemos a perguntas como "Será que o feto é um ser humano?"
Quando escolhemos as palavras que usamos em situações como esta, devemos empregar os termos que permitam exprimir o que queremos dizer com clareza e que não introduzam antecipadamente juízos sobre a resposta a questões substanciais. Estipular que usamos o termo "ser humano", digamos, no primeiro sentido e
 que, portanto, o feto é um ser humano e o aborto é imoral não ajudaria em nada. Tão-pouco seria melhor escolher o segundo sentido e defender nesta base que o aborto é aceitável. A moral do aborto é uma questão substancial, cuja resposta não pode depender do sentido que estipularmos para as palavras que usamos. Para evitar fazer petições de princípio e para tornar o meu sentido claro, porei de lado, por agora, o ambíguo termo "ser humano" e substitui-lo-ei por dois termos diferentes, correspondentes aos dois sentidos diferentes de "ser humano". Para o primeiro sentido, o biológico, usarei simplesmente a expressão extensa mas precisa "membro da espécie Homo sapiens", enquanto para o segundo sentido usarei o termo "pessoa".

Este uso da palavra "pessoa" é, ele mesmo, infeliz, susceptível de criar confusões, dado que a palavra "pessoa" é muitas vezes usada como sinónimo de "ser humano". No entanto, os termos não são equivalentes; poderia haver uma pessoa que não fosse membro da nossa espécie. Também poderia haver membros da nossa espécie que não fossem pessoas. 
Máscaras do teatro antigo (Grécia - sec.IV a.C.)

A palavra "pessoa" tem a sua origem no termo latino para uma máscara usada por um ator no teatro classico (persona). Ao porem máscaras, os actores pretendiam mostrar que desempenhavam uma personagem. Mais tarde "pessoa" passou a designar aquele que desempenha um papel na vida, que é um agente. De acordo com o Oxford Dictionary, um dos sentidos actuais do termo é "ser autoconsciente ou racional". Este sentido tem precedentes filosóficos irrepreensíveis. John Locke define uma pessoa como:
"um ser inteligente e pensante dotado de razão e reflexão e que pode considerar-se a si mesmo como aquilo que é, a mesma coisa pensante, em diferentes momentos e lugares."

Esta definição aproxima a "pessoa" do sentido que Fletcher deu a "ser humano", com a diferença que escolhe duas características cruciais — a racionalidade e a autoconsciência — para cerne do conceito. É muito possível que Fletcher concordasse que estas duas características são centrais e que as restantes decorrem mais ou menos delas. Em todo o caso, proponho-me usar o termo "pessoa" no sentido de um ser racional e autoconsciente, para captar os elementos do sentido popular de "ser humano" que não são abrangidos pelo termo "membro da espécie Homo sapiens".
Peter Singer
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Tradução de Álvaro Augusto Fernandes - Texto retirado de Ética Prática, de Peter Singer (Lisboa: Gradiva, 2000).



A complexidade do conceito de Pessoa

No conceito de Pessoa confluem ideias oriundas dos mais variados campos: da ética, da moral, do mundo físico, do horizonte jurídico. A Pessoa não é uma coisa, um objeto, um meio para a satisfação dos fins, necessidades ou desejos de outras pessoas. O carácter consciente das decisões que toma e a responsabilidade assumida pelas palavras proferidas e atos realizados são algumas das mais relevantes características do ser Pessoa.
É no tipo de finalidades que cada ser humano busca que podemos encontrar uma definição do conceito de Pessoa. O filósofo Kant, pensando as finalidades do Homem, reduziu-as a três:

"1.° - A disposição para a animalidade do Homem, como ser vivo;
 2.° - A sua disposição para a humanidade, enquanto ser vivo e racional;
 3º - A sua disposição para a personalidade, enquanto ser racional e também
responsável.

1.° Podemos colocar a disposição para a animalidade no Homem sob o título geral de amor de si, físico e simplesmente mecânico, ou seja, dum amor de si que não envolve uma razão. É de natureza tripla: primeiro, em vista da conservação de si mesmo; em segundo lugar, em ordem à propagação da sua espécie por meio do impulso ao sexo e à conservação do que é gerado pela união dos sexos; em terceiro lugar, em vista da comunidade com outros homens, isto é, o impulso à sociedade. [...]

2.° As disposições para a humanidade podem agrupar-se sob o título geral do amor de si, sem dúvida físico, mas que compara [para o que se exige a razão, a saber: julgar-se ditoso (feliz) ou desditoso (infeliz), só em comparação com outros. Do amor de si promana a inclinação para obter para si um valor na opinião dos outros; e originalmente, claro está, apenas o [valor] da igualdade [...].[Os seres humanos têm a tendência para quererem igualar-se aos outros].
3.” A disposição para a personalidade é a capacidade para experimentar o respeito da lei moral enquanto motivo por si mesmo suficiente, do arbítrio. Esta capacidade para o respeito pela lei moral, em nós, seria o sentimento moral, que, no entanto, não constitui por si ainda um fim da disposição natural, a menos que seja motivo para o arbítrio. [...]"
Kant, A Religião nos Limites da Simples Razão

Há no texto de Kant uma hierarquia cujo patamar superior é a esfera da personalidade implicando: a libertação dos limites, submissões e determinismos da esfera da animalidade; a superação da esfera da humanidade, diferenciando-nos dos demais sujeitos, singularizando-nos, indo além do prestígio de que se reveste o que socialmente é considerado mais atraente ou eficaz. Na medida em que refletimos e exercemos um juízo critico sobre o mundo e nós mesmos e nos descobrimos como seres cuja liberdade está aberta ao compromisso e proximidade com outras pessoas, aplicando valores universais a situações particulares, alcançamos a esfera da personalidade.
Em psicologia, personalidade designa o conjunto de esquemas que organizam o comportamento de um indivíduo em concreto, isto é, uma pessoa.
De modo sintético, os traços caracterizadores do "ser pessoa" são os seguintes;
- dignidade absoluta. uma vez que não pode nem deve ser usada como um meio para um fim;
- singularidade, na medida em que é única e se distingue das demais pessoas;
- juízo critico, rejeitando o que é mau ou negativo e construindo um mundo melhor;
- liberdade e autonomia, já que pensa pela sua cabeça e rejeita a manipulação;
- abertura, saindo para fora de si, disponibilizando-se sem nada esperar em troca, sendo capaz de, em qualquer altura, aprender com novas experiências;
- compromisso, sem indiferença, tomando sobre si os desgostos, tarefas e alegrias dos outros;
- proximidade, o amor, amizade e simpatia (capacidade de se colocar no lugar do outro) que deseja o bem do outro e dá sem nada pedir.

Adelaide Galvão Teles e Outros, Manual de área de Integração, Vol.1, Raiz Editora, pp. 46-47.




O que há para lá da máscara?


Trabalho de grupo sobre a Arte

O que é a arte by paulofeitais on Scribd                            Teorias estéticas from Paulo Gomes Trabalho de grupo:...