sábado, 26 de abril de 2014

Teste 2 - Módulo 2 - Matriz

Objectivos/Conteúdos:

1. Definir a comunicação.
2. Definir os elementos constitutivos do processo comunicacional.
3. Explicar o processo comunicacional tendo em conta os seus elementos constitutivos.
4. Explicar a importância do(s) código(s) na comunicação.
5. Compreender que é impossível viver sem comunicar.
6. Distinguir a comunicação verbal da comunicação não-verbal.
7. Compreender que nós só somos humanos por causa da comunicação (e por seu intermédio).
9. Distinguir demonstração e argumentação.
10. Compreender que a manipulação pode estar presente nas sociedades democráticas e procurar formas de lhe resistir.
11. Relacionar as técnicas do marketing político com as técnicas publicitárias.
12. Construir textos argumentativos.
13. Explicar o processo de integração europeia.
14. Compreender os antecedentes históricos da criação da União Europeia - o passado de guerras na Europa; a destruição da Europa durante a 2ª Guerra Mundial; a necessidade de construção de uma paz duradoura na Europa.
15. Explicar os principais momentos da criação da União Europeia e da Cidadania europeia.
16. Identificar os países integrantes da União Europeia.
17. Identificar os principais fundadores da União Europeia.
18. Explicar a criação da moeda única europeia.
19. Reflectir sobre a crise que estamos a viver em Portugal a partir dos princípios constitutivos da União Europeia.
19. Interpretar o filme 'Ensaio sobre a cegueira'.
20. Descrever os principais momentos da história da escrita e do livro.
21. Interpretar o filme 'O Nome da Rosa'.
22. Comparar a sociedade retratada no filme 'O Nome da Rosa' com a sociedade contemporânea.
23. Explicar a importância da educação na promoção da igualdade, da justiça social e do desenvolvimento cultural e económico das sociedades.

O Nome da Rosa

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Portugal na União Europeia




Portugal: 20 anos de integração europeia













Ensaio sobre a Cegueira

A União Europeia e o Prémio Nobel da Paz


Ficha Formativa
Texto 1
Em 2012 , a UE recebeu o Prémio Nobel da Paz pelos seus esforços em prol da paz, da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa.
A UE decidiu doar o prémio monetário (930 000 euros) às crianças que não tiveram a sorte de crescer num país em paz. Além disso, decidiu complementar o montante do prémio (930 000 euros), totalizando dois milhões de euros, que foram atribuídos a quatro projetos educativos destinados a crianças vítimas de conflitos. Até à data, mais de 28 000 crianças beneficiaram desses projetos selecionados no ano passado.
http://europa.eu/about-eu/basic-information/eu-nobel/index_pt.htm

Texto 2
Na Primavera de 1950, a Europa encontra-se à beira do abismo. A Guerra Fria faz pesar a ameaça de um conflito entre as partes Leste e Oeste do continente. Cinco anos após o termino da Segunda Guerra Mundial, os antigos adversários estão longe da reconciliação.
Como evitar repetir os erros do passado e criar condições para uma paz duradoura entre inimigos tão recentes? O problema fulcral reside na relação entre a França e a Alemanha. É preciso criar uma relação forte entre estes dois países e reunir em seu torno todos os países Europeus de orientação liberal da Europa a fim de construir conjuntamente uma comunidade com um destino comum. Mas quando e como começar? Jean Monnet, com uma experiência única enquanto negociador e construtor da paz, propõe ao Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, e ao Chanceler alemão Konrad Adenauer criar um interesse comum entre os seus países: a gestão, sob o controlo de uma autoridade independente, do mercado do carvão e do aço. A proposta é formulada oficialmente em 9 de Maio de 1950 pela França e fervorosamente acolhida pela Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo.
O Tratado que institui a primeira Comunidade Europeia, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), foi assinado em Abril de 1951, abrindo as portas à Europa das realizações concretas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Uni%C3%A3o_Europeia

1. A União Europeia mereceu a atribuição do Prémio Nobel da Paz? Justifique a sua resposta relacionando a informação apresentada nos textos 1 e 2. 

A atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia em 2012 gerou muita polémica por causa da crise do Euro, relacionada com as dívidas soberanas: A Grécia, a Irlanda e Portugal estavam no centro dessa crise, encontrando-se sob assistência da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). 
Estes países foram obrigados a aplicar rigorosíssimas medidas de austeridade (cortes nos salários da função pública e das pensões, aumento dos impostos, diminuição das contribuições da Seguranças Social, etc.). Os programas de assistência a que estes países estavam sujeitos podiam ter sido menos drásticos, se os países mais ricos da União Europeia tivesse tido uma atitude solidária com os países em dificuldades. Por essa razão, muitos defenderam que, embora os países da União Europeia não estivessem em guerra, comportavam-se como se se vissem como rivais e não como nações envolvidas num processo de integração que visasse o seu bem comum.
Mas, mesmo perante estas críticas, é inegável que o Projeto Europeu conseguiu manter a paz na Europa ao longo de 52 anos anos, desde a constituição da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Trata-se do mais longo período de paz a que se assistiu em muitos séculos (não será exagerado considerar que não há outro desde o fim do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.). Só na primeira metade do século XX eclodiram duas guerras mundiais, como o epicentro na Europa, com um saldo de muitos milhões de mortos.
É inegável que a democracia, o respeito pelos direitos humanos e o fomento do desenvolvimento humano das sociedades (ligado ao aumento da prosperidade das populações, resultante duma preocupação com a justiça social, ou seja, a equidade na repartição da riqueza, bem como com o investimento na educação e na cultura) são fatores de promoção da paz. Não há exemplos históricos de guerras travadas entre democracias - as democracias tendem a resolver os conflitos internos e externos através do diálogo e da arbitragem. A criação de mecanismos de implementação dos direitos humanos e de monitorização do seu cumprimento também permite que as sociedades resolvam pacificamente os seus problemas e se tornem cada vez mais reguladas pelo direito (que é criado e mantido por poderes democráticos). O investimento na educação promove a igualdade de oportunidades e leva que os cidadãos se tornem eticamente conscientes dos seus direitos e deveres e da necessidade de respeitarem os direitos de todos, sem qualquer discriminação.
Estes valores estão presentes na integração europeia desde o início do processo de integração europeia, no rescaldo da 2º guerra mundial. E foram eles que estão na base da manutenção da paz no seio da União Europeia.
Por isso, pode considerar-se que a atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia se justificou e pode ser visto como um estímulo ao aprofundamento do processo de integração europeia.

Texto 3
A União Europeia – O Tratado de Maastricht
Ao entrar em vigor, em 1 de Novembro de 1993, o Tratado da União Europeia, assinado em 7 de Fevereiro de 1992 em Maastricht, confere uma nova dimensão à construção europeia. A Comunidade Europeia (o Tratado de Maastricht substituiu o nome Comunidade Economica Europeia), fundamentalmente económica nas suas aspirações e no seu teor, passa estar integrada na União Europeia baseada, doravante em três pilares.
O pilar comunitário (a Comunidade Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica), regido pelos procedimentos institucionais clássicos, faz intervir a Comissão, o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça; gere essencialmente o mercado interno e as políticas comuns.
Os outros dois pilares envolvem os Estados-membros em domínios caracterizados até então como sendo da competência exclusivamente nacional: a política externa e de segurança, por um lado, e os assuntos internos, tais como a política de imigração e de asilo, a polícia e a justiça, por outro. Trata-se de um progresso importante, na medida em que os Estados-membros consideram que é do seu interesse cooperar mais estreitamente nestes domínios, como forma de afirmar a identidade europeia no mundo e de assegurar uma melhor protecção dos seus cidadãos contra a criminalidade organizada e o tráfico de drogas.
Mas o que os cidadãos recordarão do Tratado de Maastricht será provavelmente a decisão que trouxe maior impacto prático à sua vida quotidiana: a realização da União Económica e Monetária. Desde 1 de Janeiro de 1999, a UEM reune todos os países que cumpriram um determinado número de critérios económicos destinados a garantir a sua boa gestão financeira e a assegurar a estabilidade futura da moeda única: o euro.
Última etapa lógica da realização do mercado interno, a introdução da moeda única, pelas repercussões pessoais que traz para cada cidadão e pelas consequências económicas e sociais de que se reveste, tem um alcance eminentemente político. Pode-se mesmo considerar que o euro será futuramente o símbolo mais concreto da União Europeia. Esta moeda forte, capaz de concorrer com as grandes moedas de reserva internacionais, constituirá o signo distintivo da nossa pertença comum a um continente que se está a unir e a afirmar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Uni%C3%A3o_Europeia


1. Quais são os três pilares da União Europeia, de acordo com o Tratado de Maastricht?
"O pilar comunitário (a Comunidade Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica), regido pelos procedimentos institucionais clássicos, faz intervir a Comissão, o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça; gere essencialmente o mercado interno e as políticas comuns.
Os outros dois pilares envolvem os Estados-membros em domínios caracterizados até então como sendo da competência exclusivamente nacional: a política externa e de segurança, por um lado, e os assuntos internos, tais como a política de imigração e de asilo, a polícia e a justiça, por outro."

Estes pilares mostram que a União Europeia deixou de ser apenas um espaço de cooperação económica, para ganhar uma dimensão verdadeiramente política (a caminhar para os Estados Unidos da Europa de que falava Winston Chirchill), com um pilar comunitário (com as instituições fundamentais como a Comissão Europeia, o Conselho Europeu, O Parlamento Europeu e o Tribunal de Justiça - que funcionam de forma democrática e independente dos interesses meramente nacionalistas dos Estados membros), um pilar ligado à defesa e à diplomacia (as relações externas) e outro, relacionado com a segurança interna, pilares que eram exclusivos dos países membros e que pertenciam à sua esfera de independência política (a sua soberania).

2. Até que ponto a criação da moeda única foi importante na consolidação do projecto europeu? Fundamente a sua resposta com um mínimo de 4 razões.















A Europa e a Guerra


A Europa desde o fim do Império Romano foi um permanente palco de Guerra.

Nos séculos 16 e 17, a política externa inglesa esforçou-se para impedir a criação de uma única Monarquia Universal na Europa, que muitos acreditavam que somente a Espanha ou a França poderiam tentar criar. Para manter o equilíbrio de poder, os ingleses fizeram alianças com outros Estados do continente, como: Portugal, o Império Otomano e a Holanda para combater essa ameaça. Estas grandes alianças chegaram a ser usadas nas guerras contra Luís XIV e Luís XV da França. Essa tensão hegemónica levou à criação de grande exércitos na Europa e a elevados gastos dos principais países com a compra de armamento.
No século 18, isso levou a uma série de grandes potências europeias como a ÁustriaPrússiaGrã-Bretanha e França à mudarem várias vezes as suas alianças para impedir a hegemonia de um país ou aliança. Uma série de guerras surgiu, pelo menos, do desejo de manter o equilíbrio de poder, incluindo a Guerra da Sucessão Espanhola,  a Guerra de Sucessão Austríaca, a Guerra dos Sete Anos, Guerra da Sucessão Bávara, e as Guerras Napoleónicas.
Durante o século 19, para alcançar uma paz duradoura o Concerto da Europa tentou manter o equilíbrio de poder. Esta política foi largamente bem sucedida em evitar guerras em grande escala na Europa por quase um século, até à Primeira Guerra Mundial. Especificamente, durante a primeira metade do século 19, a Inglaterra e França dominaram o continente europeu, mas por volta de 1850, haviam ficado extremamente preocupadas com o crescente poder da Rússia e da Prússia. A Guerra da Criméia de 1854 à 1855 e a Segunda Guerra de Independência Italiana de 1859 quebraram as relações entre as grandes potências da Europa. No entanto, a criação e ascensão do Império Alemão como uma nação dominante reestruturou o equilíbrio de poder europeu. Nos próximos 20 anos, Otto Von Bismarck irá conseguir manter o equilíbrio de poder, propondo a criação de muitos tratados e alianças complexas entre as nações europeias.
No entanto, após a renúncia de Bismarck na década de 1890, a política externa do Império Alemão  tornou-se expansionista e as alianças recém-criadas provaram ser frágeis, algo que desencadeou a Primeira Guerra Mundial em 1914. Um dos objetivos do Tratado de Versalhes, o principal logo após a guerra, foi abolir o domínio do conceito de "Equilíbrio de Poder" e substituí-lo pela Liga das Nações.
Esta ideia fracassou, e a Europa foi dividida em três principais facções na década de 1920 e 1930: os Estados democráticos liberais, liderados pela Inglaterra e França; as ditaduras comunistas, liderado pela União Soviética e as ditaduras Ultra-nacionalistas (nazi-fascistas), lideradas pela Alemanha e Itália. O fracasso das democracias liberais em impedir o avanço nazi levou à Segunda Guerra Mundial, que criou uma aliança temporária entre os britânicos e os soviéticos.
Na era pós-Segunda Guerra Mundial, um equilíbrio de poder surgiu entre o Bloco do Leste: que integrava os países filiados com a União Soviética e as nações socialistas do Leste Europeu, e o Bloco Ocidental: composto pelas democracias liberais, particularmente, Estados UnidosGrã-BretanhaFrança, os países da Nato e os seus aliados.

Trabalho de grupo sobre a Arte

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